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terça-feira, 29 de junho de 2010

Meu adorável ogro



Dia desses eu e minha amiga divagávamos sobre o “cara ideal”, mas é importante dizer que nem eu e nem ela somos pessoas muito “normais”. Saliento que nossa sensibilidade e criatividade são bem superiores aos nossos rompantes racionais.
Nos aspectos físicos, ela admira os caras grandes daqueles tipo Conan, He-man ou o Leôncio do Picapau, de preferência loiros ou ruivos e bem brutamontes.
Eu tiro o maior sarro desse gosto bizarro, porém o fato é que ela possui o “clique do ogro”, esse insight me veio ao questionar os tipos complicadinhos que atraio.
Esse negócio de se interessar pelos fofos, educados e inteligentes (às vezes nem tão inteligentes assim) me fez perceber que não há nada de fantástico que um cara sensível se apaixone e mande flores, pegue na sua mão com delicadeza¸converse com você ou escreva belas palavras.
Afinal, esse sujeito faz as unhas, está sempre cheiroso, não é louco por sexo, vê filmes (e entende), chora e repara no seu cabelo ou no seu pé. Vamos combinar? Esse cara é quase uma MULHER! Qual a vantagem desse bofe-poodlle? Se você engordar ele vai perceber, provavelmente ele tem algum tipo de transtorno obsessivo-compulsivo o que faz dele tão maluco e temperamental quanto você.
Bonito mesmo é o casca- grossa procurando um presente feminino para te agradar ao máximo (mesmo que ele esteja morrendo de vergonha disso) ou escrevendo uma carta de amor toda rasurada com seus garranchos aramaico-hieroglificos.
Tá aí a solução! Ao invés do príncipe encantado (uma versão desatualizada do metrossexual) do nerd ou do bicho-grilo temos que começar a sonhar com o ogro, porque nada é mais romântico do que ver uma fera transformada a serviço do incondicional sentimento que nutre pela amada.



Thaís Renata de Lima

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